segunda-feira, 17 de março de 2014

A EXISTÊNCIA DO INFERNO


Estaremos iniciando com essa postagem uma nova série da página apologética, que tratará sobre escatologia. Escatologia significa o estudo das coisas do fim, ou seja, estaremos fazendo uma análise baseado nos três pilares da doutrina da Igreja, Tradição, Escritura e Magistério, sobre a existência desses "lugares" que nos esperam após a morte: Céu, Inferno e Purgatório. Iniciaremos sobre o lugar que nenhum de nós deseja estar, o Inferno

NA SAGRADA ESCRITURA

Na Sagrada Escritura, Jesus menciona o Inferno muitas vezes:

"Os filhos do Reino serão lançados fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 8,12)
"Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos" (Mateus 25,41)

Os apóstolos em suas epístolas também o mencionaram:

"Eles serão punidos com a ruína eterna, longe da face do Senhor e da glória do seu poder" (2Tessalonicenses 1,9)
"Pois Deus não poupou os anjos pecadores, mas os precipitou no lugar do castigo e os entregou aos abismos das trevas, onde estão guardados até o juízo" (2Pedro 2,4)

NO SAGRADO MAGISTÉRIO

A Igreja também em seus documentos, reafirmam os ensinamentos de Jesus, dando o nome a este lugar que Jesus e seus apóstolos mencionavam como Geena, trevas ou lugar de sofrimento como Inferno. O Catecismo Maior de São Pio X afirma sobre o Inferno, no seu parágrafo 248:

"Em que consiste a desgraça dos condenados?
A desgraça dos condenados consiste em serem para sempre privados da vista de Deus, e punidos com tormentos eternos no Inferno."


O Catecismo da Igreja Católica reafirma a existência do Inferno no seu parágrafo 1035:
O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno". A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.

NA SAGRADA TRADIÇÃO

Os santos em suas pregações e homilias também mencionavam diversas vezes o Inferno:

Santo Inácio de Antioquia, Bispo do século II afirmava que: "Todo aquele que pela sua péssima doutrina, corromper a fé de Deus pela qual foi crucificado Jesus Cristo, irá ao fogo inextinguível, ele e aqueles que o escutam"

S. Afonso Maria de Ligório afirma "...e ainda diz algum insensato : ' Se vou para o inferno, não irei só...' Infeliz! Quantos mais réprobos haja ali, maiores serão os teus tormentos."

E como nos ensinava o grande São Pio X: "o inferno é o sofrimento eterno, que consiste na privação de Deus, nossa felicidade, e no fogo com todos os outros males sem bem algum."

quinta-feira, 6 de março de 2014

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: VALORES CRISTÃOS OU IDEOLOGIA COMUNISTA?

Dentro de mais uma entre as diversas patacoadas da Igreja Católica no Brasil temos entre elas, senão a maior das que pode ser feitas pela CNBB, ou apelidada carinhosamente pelo católicos tradicionais de CNB do B (Fazendo analogia a algum partído político, pois a mesma recentemente só publica trabalhos e temas sobre assuntos político-sociais), que são as campanhas da fraternidade promovidas pela mesma.

Este ano temos mais uma vez um tema social, que é o tema sobre tráfico humano como podemos ver no cartaz da mesma desse ano.


Não que estes temas não sejam importantes, mas estão longe de ser algo tratado como urgente pela Igreja, quando muito são, são secundários, diante de temas que a CNBB deveria tratar como sendo mais urgentes, como a importância da confissão, as profanações e sacrilégios para com a Eucaristia, a morte de cristãos principalmente no oriente e nas ditaduras comunistas.

Seria até tolerável se os mesmos temas fossem tratados segundo a doutrina social da Igreja, porém os textos que vemos nos livos da CNBB, principalmente aqueles que servem de guia para a via sacra são de uma conotação totalmente marxista, de uma profunda teologia da libertação e de caráter comunista. Indo contra tudo aquilo que é e foi ensinado pela Santa Igreja, principalmente no século passado, com Pio XII combatendo o comunismo e com Bento XVI contra a Teologia da Libertação.

Não me espantaria de encontrar como campanha da fraternidade de 2015 ou 2016 o seguinte cartaz, com tema e lema:

JEJUM E ABSTINÊNCIA NA QUARESMA


Estreando a página sobre moral católica, esclareceremos sobre um assunto que tem gerado muitas dúvidas entre os católicos, principalmente nesse tempo, que é sobre as formas de jejum e abstinência. Muitos dos católicos não sabem ou pouco sabem como praticar a abstinência e o jejum, muitas vezes misturam uma coisa com a outra, estas que são diferentes entre si.

O Código de Direito Canônico nos seus artigos 1249 a 1253 prescrevem que todos os fiéis ESTÃO OBRIGADOS POR LEI DIVINA A PRÁTICA DA PENITÊNCIA, cada um segundo seus costumes. Mas para que todos estejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais e formas de penitência únicas nesses dias, estas que são:

Os dias penitenciais são todas as sextas feiras do ano, com exceção das solenidades, e no período da quaresma. Nestes dias deve ser observada a abstinência de carne ou de outro alimento determinado pela Conferência dos Bispos. Deve ser observada também a abstinência e o jejum nas quarta feira de cinzas e na sexta feira da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos demais dias da quaresma a abstinência é obrigatória, com exceção da refeição principal e dos domingos e o jejum é facultativo

A abstinência é obrigatória para os maiores de 14 anos de idade e o jejum todos os acima de 18 anos e abaixo de sessenta anos. Estão dispensados da abstinência grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam comer carne, bem como os pobres que recebem carne por esmola. Estão dispensados do jejum grávidas e doentes , bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.

Lembrando que a abstinência consiste em deixar de comer carnes de animais de sangue quente (bovina, ovina, aviária, bubalina etc), bem como seus caldo de carne. Permite-se o uso de ovos, laticínios e gordura. Já o jejum consiste em fazer apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, tomar duas outras pequenas refeições que não sejam iguais em quantidade à habitual ou completa. Não fazer as refeições habituais, nem outros petiscos durante o dia (embora, pela tradição, se possa beber algo sem açúcar).

NOVA PÁGINA - MORAL CATÓLICA


Estaremos iniciando nessa quaresma uma nova página: Moral Católica. Esta página vem com o objetivo de explicar situações práticas que não se encontram no Catecismo mas que são ensinadas pela Igreja muitas vezes como obrigação. Normas estas que se encontram no Código de Direito Canônico, na Tradição ou através de ensinamentos dos santos da Igreja.

sábado, 1 de março de 2014

SEGUNDO AULA DE LITURGIA - A REAL ESPIRITUALIDADE DA MISSA: O SACRIFÍCIO DA CRUZ


Nesta segunda aula, apresentamos a real espiritualidade da Santa Missa, que é o Sacrifício da Cruz. A Missa é ação de graças, louvor a Deus e tudo o mais que dizem nos dias de hoje, porém sua principal natureza é um pouco esquecida, por essa razão se perde a centralidade da mesma. Assistam, vale a pena.

Material da Aula - O Calvário e a Missa - arcebispo Fulton J.Sheen
Link para Download - Vídeo em MP4 - A real espiritualidade da Missa: O Sacrifício da Cruz
Link para Download - Áudio em MP3 - A real espiritualidade da Missa: O Sacrifício da Cruz